Hoje é dia de São Valentim. Celebra-se o amor romântico, entre duas pessoas. Apesar da lenda associada ao Santo, que não vem agora ao caso, apetece-me escrever umas palavras sobre o tema. Vamos fazer de conta que é o dia em que se celebra o amor, tal como no Natal se celebra a família. Nunca há apenas um lado A sobre o assunto. Também existe um lado B. É uma graça para quem tem família amorosa, no caso do Natal, e para quem tem um amor, no dia de São Valentim. Quem não tem uma das situações (ou as duas), sofre a dobrar. Porque é suposto estar-se feliz e animado, porque são os dias em que se decreta que se deve celebrar qualquer coisa. Eu tenho uma relação de amor-ódio com as celebrações por decreto. Ainda não decidi se devem ou não existir. Por um lado, penso que é bom que existam para que, pelo menos uma vez no ano, se pense nas coisas como deve de ser. Que se valorize o que efetivamente é importante na nossa vida. Os sentimentos e os “seres” em vez dos “teres” e “haveres”. Por outro ...
(magdalagabriel.gotasdalma@gmail.com)