Procrastinar. Hoje vou escrever sobre esta arte de “(…) deixar para depois; fazer mais tarde, adiar, etc.” Que palavra feia! Parece um palavrão daqueles bem cabeludos! Um verdadeiro palavrão, ao ser dito, normalmente causa alívio a quem o diz. De vez em quando sai-me um pela boca fora e faz-me um bem desgraçado. Baixa-me a pressão e deita-me água na fervura. Funciona assim como um calmante em modo de SOS. Agora esta palavra feia – procrastinar – tem exatamente o efeito contrário em quem a usa. Carrega a pressão, aumenta o stress, a ansiedade e o sofrimento. Também tem um significado muito impostor: parece que causa algum alívio momentâneo quando deixamos para depois qualquer coisa que nos chateia. Mas esse alívio é mesmo momentâneo. É como quem pára a ganhar balanço para depois se atirar contra a parede com muito mais força, fazendo muito mais estrago. Já entraremos por esta questão adentro. Hoje falei com alguém (muito importante e que mora no meu coração) que anda com e...
(magdalagabriel.gotasdalma@gmail.com)