O ano de 2015 ainda não acabou e está difícil de acabar. Um ano novo renova a esperança. E eu sou uma pessoa que vive muito de esperança. Quando ela começa a entrar em stock mínimo, começo a torcer-me por todo o lado. Este final de ano está a doer. Tem acontecido, nos últimos anos, que esta quadra festiva, Natal e Passagem do Ano, dá conta de mim. São alturas difíceis. De celebrações por decreto, com excessos por um lado e muita escassez pelo outro. Os dois lados de uma moeda levados ao extremo. Toda esta energia que anda no ar dá-me alegria mas também rebenta comigo. Tudo à grande, como é de meu costume. Por ser uma época de balanço por excelência também o olhar para dentro e o refletir sobre os principais acontecimentos e situações dão que falar cá nos meus mundos. É altura de parar para pensar e de refletir sobre mim própria e sobre as orbitas à minha volta. Os balanços são sempre difíceis. Doem apesar de pedagógicos. Foi um ano que doeu muito porque muito aprendi. Caíram-me muitas...
(magdalagabriel.gotasdalma@gmail.com)